Para falar dessa diferença, é importante entender que a ansiedade é diferente da crise de ansiedade.
Todos nos temos ansiedade, e ela tem uma função importante no nosso dia a dia (por mais difícil que possa parecer para muita gente..rs). E como toda emoção, temos as mudanças fisiológicas que vem com ela.
No caso da ansiedade, é normal o nosso coração acelerar um pouco mais, as extremidades ficarem frias (pé e mão), a boca pode ficar mais seca, nossa mente acelera um pouco mais (tudo faz parte do pacote).
Na crise de ansiedade, essas e outras sensações, como falta de ar e até enjoos ou tontura, são aumentadas assim como o nível da preocupação, chegando a trazer muito desconforto para muitas pessoas. O corpo não relaxa e chegamos a sentir até dores musculares.
No pânico, todos esses sintomas são intensificados de maneira abrupta, muitas vezes sem aviso e de maneira imprevisível. É tão intenso que muitas vezes é confundido com algo que esteja ameaçando de fato a vida da pessoa, como um ataque cardíaco por exemplo.
O ataque de pânico não é uma ansiedade que chegou em seu nível máximo, mas uma reação de medo intenso, onde o corpo e a pessoa respondem a um “perigo” percebido dessas sensações (elas acabam sendo interpretadas como sinal de perigo, gerando o medo). A ansiedade aparece aqui pela apreensão de um novo ataque, que pode ou não acontecer.
O fato de você ter um episódio ou ataques recorrentes, não significa que você ficará assim para sempre ou que sua vida vai se basear nisso. Há tratamento para essas condições.
A terapia cognitiva-comportamental é uma das mais indicadas através de pesquisas para o tratamento de Transtornos de Ansiedade.
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