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ESTAR TRISTE É ESTAR DEPRIMIDO?

Acredito que você já tenha escutado alguém dizer que esta um pouco deprimido, está na "depre", bateu aquele "depressãozinha".....são expressões em que  muitas situações acabam virando sinônimo de estar triste.

 

Mas qual a diferença de estar triste e estar deprimido?

Quando falamos de tristeza - ela geralmente é provocada por acontecimentos e situações desagradáveis ou difícil de lidar, mas que fazem parte da vida de qualquer pessoa - a perda de alguém, uma dificuldade na vida pessoa ou profissional - é uma tristeza que de alguma forma, com seus recursos ou com o tempo, a pessoa consegue superar.

 

O foco da tristeza geralmente é mais aparente, mais fácil de identificar o motivo daquela emoção, e com o tempo ela consegue restabelecer o humor de forma gradativa.

Quando falamos de depressão, a coisa já é um pouco diferente.

A tristeza é mais intensa, e o humor depressivo permanece praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Atividade que antes eram prazerosas e traziam uma certa satisfação perdem o sentido e vão sendo deixadas de lado, e para a pessoa parece que esse é um quadro irreversível.


Infelizmente, muitas pessoas ainda não levam a serio seus sintomas - Já ouvi muitos pacientes que escutam de pessoas próximas, e até familiares as vezes, que o que ela tem é preguiça, frescura, falta de vontade, e o mais difícil disso tudo é que muitas vezes o pacientes acredita nessas frases, agravando mais ainda o que sente.

 

Mas não se engane. A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo segundo dados da Organização Mundial de Saúde OMS. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes níveis: leves, moderados e graves, e pode atingir qualquer pessoa, de qualquer idade, até mesmo crianças.


Além da tristeza intensa, outros sintomas surgem:

 

  • Dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se);

  • Baixa autoestima,

  • Alteração da libido.

  • Alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional);

  • Distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva  praticamente diárias);

  • Ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte);

  • Fadiga ou perda de energia constante;

  • Culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade);


Percebendo que há insistência nesses sintomas, é importante que se procure ajuda psicológica. Busque informações e orientações.

Como qualquer doença, quando tratada no inicio, mais fácil é a regressão dos sintomas.

Depressão não é preguiça
Depressão não é moleza

Depressão é coisa séria.


Lembre-se disso
 

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RICARDO BERGAMASCO

Psicólogo 06/106590

Dúvidas e Orientações 

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